sexta-feira, 11 de abril de 2008

Após negociações com Milan, jornal dá "tchau" a Ronaldinho

Sob o título "Ciao Ronnie" (tchau Ronaldinho), a edição de hoje do jornal catalão Mundo Deportivo diz que as conversas entre Milan e Barcelona chegaram ao fim e o meia-atacante Ronaldinho está pronto para defender o clube italiano por 30 milhões de euros (cerca de R$ 113 milhões).


Os principais periódicos da Espanha haviam noticiado na última quinta-feira uma reunião das equipes junto de Roberto de Assis, empresário e irmão do atleta, para selar a venda. Segundo o jornal, a saída será questão de tempo e pode ser concluída, no máximo, até a reunião que voltará a acontecer na próxima semana, desta vez em Milão.

O Milan se viu forçado a acelerar o acordo com Ronaldinho após sua maior rival, a Inter de Milão, anunciar publicamente que estava interessada no jogador. Até então, as duas partes vinham levando a negociação sob certa tranqüilidade, com elogios mútuos.

A informação foi confirmada à publicação pelo empresário especial do Milan enviado a Barcelona, Ernesto Bronzetti, que considerou a reunião com Txiki Begiristain, representante do clube espanhol, "muito produtiva". Segundo o dirigente, isso foi um "princípio de acordo".

A proposta apresentada pelos italianos pela liberação do jogador foi maior que outra oferta recebida pelos espanhóis por Ronaldinho, do futebol chinês, que ficou na casa dos 12 milhões de euros (cerca de R$ 32 milhões).

Pelo lado do jogador, o acordo não deverá ser difícil. Roberto de Assis, irmão e procurador do meia-atacante, esteve na reunião entre Milan e Barcelona e, logo após a resposta positivas dos catalães, viajou no jato fretado por Bronzetti para um encontro com Silvio Berlusconi, presidente do Milan, e Adriano Galliani, vice do clube italiano. A principal dupla de dirigentes do time rubro-negro espera anunciar a contratação até a próxima semana.

No Barcelona, a repercussão da cada vez mais acertada saída de Ronaldinho foi recebida como positiva. Representantes da diretoria do clube agradecem a trajetória do jogador, no Camp Nou desde 2003, mas acham que não chega ao ponto "de eternizá-lo". "É melhor vendê-lo agora, antes que a equipe chegue à final da Copa dos Campeões e ele possa tirar a concentração do grupo", admitiu um porta-voz da equipe, ao Mundo Deportivo.

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