quarta-feira, 30 de abril de 2008

Manchester consegue vitória sobre Barça e faz final inglesa

O primeiro finalista da Copa dos Campeões da Europa foi definido nesta terça-feira: Manchester United. Atuando em casa, o time inglês conseguiu superar o espanhol Barcelona pelo placar simples de 1 a 0 e agora aguarda a definição da outra semifinal, entre Chelsea e Liverpool – na primeira partida, os times ficaram no empate em 1 a 1.
Com isso, o Manchester volta a disputar uma final européia desde 1999, quando venceu o Bayern de Munique na decisão. O detalhe curioso é que aquela finalíssima foi disputada no Camp Nou, estádio do Barcelona e palco da primeira partida das semifinais, que terminou em 0 a 0. Além disso, o resultado desta terça-feira confirmou a final inglesa, encontro até então inédito na competição européia.
O jogo – A necessidade de gols para definir a classificação para a decisão do torneio de clubes mais importante da Europa fez com que Manchester United e Barcelona partissem para o ataque desde o primeiro minuto do encontro em Old Trafford, na Inglaterra. No entanto, os dois times também investiam na forte marcação, o que acabou impedindo o gol inaugural logo nos primeiros minutos.
Dessa forma, placar deixou de
marcar 0 a 0 apenas aos 12 minutos. Apesar da forte marcação, Zambrotta errou na saída de bola e permitiu o contra-ataque do Manchester United. O atacante Paul Scholes dominou na frente da área e arriscou o chute de longa distância, acertando o ângulo do goleiro Victor Valdés e abrindo o marcador para o time da casa.
A partir daí, o jogo ganhou ainda mais emoção e as equipes passaram a atacar com maior eficiência. As duas melhores chances, porém, foram do Barcelona, que precisava do gol para igualar a partida e ficar com a vaga. O detalhe é que os lances foram protagonizados por Deco. No primeiro, aos 28, Eto’o ajeitou para o luso-brasileiro chutar e mandar por cima da trave. No segundo, o ex-corintiano chutou rente à trave, para fora.
O gol de empate, porém, não saiu e a vantagem do Manchester United seguiu até o intervalo. Só que no segundo tempo os times voltaram com a mesma formação e vontade exibida no primeiro tempo, indicando que o jogo teria mais gols. As faltas duras na intermediária, porém, acabaram impedindo os gols e gerando uma sucessão de cartões amarelos.
No final, o Barcelona foi para o tudo ou nada. A pressão fazia o encontro parecer um treino de ataque contra defesa, mas o gol não saia. O treinador Frank Rijkaard passou a fazer alterações para deixar o time mais ofensivo, mas a defesa do Manchester United se manteve sólida e confirmou a classificação do time de Alex Ferguson para a inédita final inglesa.

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