O Manchester United está cada vez mais próximo da conquista do título do Campeonato Inglês. Hoje, a equipe recebeu a visita do Arsenal no Estádio Old Trafford, saiu atrás no marcador, mas mostrou as qualidades costumeiras para virar por 2 a 1 e vencer pela 25ª vez na competição em 34 rodadas disputadas.
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O resultado isola de vez o Manchester na liderança da competição, com 80 pontos, seis de vantagem sobre o Chelsea, que entra em campo nesta segunda-feira para encerrar a rodada diante do Wigan. O Arsenal, com 71 pontos, praticamente se despede do sonho do título e agora mira as suas forças para assegurar uma vaga na Copa dos Campeões.
Para bater um dos principais rivais da competição, o Manchester mais uma vez contou com a qualidade de seu elenco. O técnico Alex Ferguson, que já havia surpreendido no meio de semana ao poupar alguns nomes para o duelo contra a Roma, pelaa Copa dos Campeões, desta vez deixou Tevez e Anderson no banco de reservas, escalando opções como o sul-coreano Park.
A mudança no sistema de jogo afetou o rendimento e o Arsenal conseguiu equilibrar, principalmente no primeiro tempo, quando segurou o ímpeto dos mandantes e chegou com freqüência ao ataque.
Na volta do intervalo, o time londrino foi além e abriu o placar. Aos 3min, Van Persie cruzou da esquerda e o atacante togolês Adebayor cabeceou para marcar.
O Manchester tentava criar, mas esbarrava na forte marcação, até que um lance inusitado mudou o panorama do jogo. Aos 7min, Gallas se atrapalhou ao tentar cortar um passe na área e a arbitragem marcou pênalti após a bola tocar em seu braço. Cristiano Ronaldo, com paradinha, cobrou e o juiz mandou voltar. Na segunda tentativa, aos 9min, ele empatou.
Foi a senha para a equipe crescer. Tevez entrou em campo, Rooney jogou mais livre e Cristiano Ronaldo mostrou sua tradicional habilidade, cavando uma falta na entrada da área, aos 27min.
O português se apresentou para cobrar, mas o responsável por executá-la foi Owen Hargreaves, que mandou à direita de Lehmann, sem chances de defesa para o arqueiro alemão, que sequer se mexeu. A confiança era tanta que o volante, antes mesmo da bola entrar, já comemorou o gol anunciado.
Mesmo com a vantagem no placar, o Manchester se manteve no ataque, o que forçou o Arsenal a procurar o empate de qualquer forma, rendendo lances de fortes emoções aos dois times e justificando o rótulo de clássico.
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